Santa Catarina está avançando no uso de tecnologia para reforçar a segurança pública. O governador Jorginho Mello anunciou o início de uma nova etapa de testes do sistema de reconhecimento facial, agora integrado ao uso de drones, durante eventos com grande concentração de público.

A iniciativa será conduzida pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SC) e visa ampliar a capacidade de monitoramento em tempo real, oferecendo mais segurança e agilidade às ações das forças policiais.

A estreia da nova tecnologia será nos dias 19 e 20 de julho, durante as comemorações do aniversário de Balneário Camboriú. Drones equipados com câmeras inteligentes farão sobrevoos nos pontos de maior movimentação da cidade, atuando como suporte às equipes em solo. Já entre os dias 10 e 14 de julho, a Festa da Tainha, em Balneário Barra do Sul, contará com o monitoramento por meio de câmeras fixas integradas ao mesmo sistema.

“Nosso objetivo é garantir que as famílias possam aproveitar os espaços públicos com tranquilidade. Segurança com inteligência e eficiência é uma das nossas prioridades”, declarou o governador Jorginho Mello.

A tecnologia já foi testada com sucesso em eventos anteriores, como na Festa do Pinhão, em Lages, onde, segundo a SSP, não houve registros de furtos durante os 17 dias de programação. O uso combinado de reconhecimento facial e efetivo policial permitiu a identificação e detenção de pessoas com mandados de prisão em aberto.

“Com os testes, temos comprovado a eficiência do sistema. A integração com drones potencializa ainda mais nossa capacidade de resposta e prevenção”, afirmou o secretário de Segurança Pública, coronel Flávio Graff.

Como funciona o sistema

O sistema de reconhecimento facial utiliza câmeras que captam e analisam imagens em tempo real. Os rostos são cruzados com dados de bancos de segurança pública, e, caso seja identificado algum mandado de prisão ou outra restrição, a central de monitoramento é acionada. Uma equipe é então enviada ao local para verificar a identidade da pessoa e, se necessário, realizar a detenção.

A expectativa é de que, com a validação técnica nos próximos eventos, o modelo seja expandido para outras cidades catarinenses.