Casos de síndrome respiratória grave apresentam tendência de queda em SC, mas preocupação com crianças e baixa vacinação persiste

Santa Catarina apresenta uma leve tendência de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). De janeiro até 5 de julho de 2025, foram registradas 8.747 notificações da doença, número ainda elevado e superior ao mesmo período do ano passado.

Segundo o boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), os vírus responsáveis pelos quadros mais graves são, em sua maioria, classificados como “Outros Vírus Respiratórios” (39,4%), seguidos pela Influenza (18,9%) e Covid-19 (3,1%).

A maior concentração de casos ocorre nas regiões de Florianópolis e Itajaí, que somam juntas mais de 2.200 notificações e 105 óbitos. Crianças menores de cinco anos são as mais afetadas, representando 79,5% dos registros de SRAG por vírus não especificados.

Apesar da gravidade, a taxa de vacinação contra a gripe está em apenas 47,7% entre os grupos prioritários no estado. A DIVE reforça a importância da imunização para conter a disseminação da doença e evitar internações.

“Vacinar é um ato de cuidado e responsabilidade. A vacinação é gratuita e disponível em todas as unidades de saúde”, alerta João Augusto Fuck, diretor da DIVE.

Além da vacinação, a SES reforça medidas simples de prevenção, como lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações e manter objetos de uso comum higienizados.

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