Com a chegada do inverno e a previsão de dias com temperaturas intensas em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família intensificou a articulação com os municípios para garantir proteção às populações em maior situação de vulnerabilidade. Entre os grupos prioritários estão pessoas em situação de rua, famílias em extrema pobreza, idosos e pessoas com deficiência.

Através de uma nota técnica publicada nesta semana, a Secretaria orienta as prefeituras sobre a abertura de abrigos temporários, o mapeamento de territórios vulneráveis e a concessão de benefícios eventuais, como cobertores, colchões, alimentos e itens de higiene. O documento destaca a importância da atuação preventiva e articulada entre as equipes de assistência social, saúde e demais setores municipais.

Segundo a diretora de Assistência Social da SAS, Gabriella Dornelles, os municípios podem utilizar recursos estaduais e federais, como os do bloco de Incentivo à Gestão do SUAS e do cofinanciamento da Proteção Social Especial, para estruturar os serviços emergenciais e realizar a abordagem social em campo. “É possível adquirir alimentos, bebidas quentes, lenha, roupas, transporte para os abrigos, além de itens que possam evitar casos de hipotermia ou até mortes em decorrência do frio”, explica.

A diretoria também reforça a importância do Serviço Especializado em Abordagem Social, especialmente durante o inverno, quando aumentam as demandas da população em situação de rua. Os municípios são incentivados a divulgar com antecedência os pontos de apoio, como igrejas, ginásios e unidades de saúde, e a produzir materiais informativos com recursos já disponíveis para esse fim.

Além dos abrigos, os municípios devem garantir a concessão de benefícios eventuais – como cobertores, aquecedores e até fornecimento de lenha – conforme as necessidades específicas de cada região. As ações fazem parte do esforço conjunto para assegurar respostas rápidas e eficazes às situações de risco iminente durante o período mais frio do ano.