O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (SAR) e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), informa que as análises laboratoriais realizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartaram a presença da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em um aviário comercial no município de Ipumirim, no Oeste catarinense.
A confirmação foi feita na manhã desta quinta-feira (22), por meio de laudo oficial emitido pelo Mapa. Apesar do descarte da IAAP, o caso segue em investigação para determinação da causa da mortalidade das aves, com previsão de conclusão em até uma semana.
As ações de vigilância permanecem ativas e fazem parte da rotina do Serviço Veterinário Oficial, conduzido pela Cidasc em Santa Catarina. O aumento no número de notificações é considerado natural diante do estado de alerta máximo emitido no último dia 16, e demonstra o bom funcionamento da rede de monitoramento e a conscientização da cadeia produtiva.
A Cidasc reforça a importância da notificação imediata de qualquer sinal clínico em aves, como sintomas respiratórios, neurológicos ou aumento súbito da mortalidade. As notificações podem ser feitas por meio das plataformas e-Sisbravet (bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET), pelos escritórios locais da Cidasc ou pelo telefone 0800 643 9300.
“Santa Catarina permanece vigilante e comprometida com a proteção da avicultura, um dos pilares econômicos do estado. Continuamos com status sanitário de excelência e o consumo de carne de frango e ovos segue seguro, sem qualquer risco ao consumidor”, ressalta o presidente da Cidasc, Leonardo Arruda.
Medidas reforçadas desde o alerta máximo
Desde a confirmação de foco de IAAP no estado vizinho do Rio Grande do Sul, Santa Catarina elevou o nível de alerta para o setor produtivo e intensificou medidas de biosseguridade:
- Monitoramento rigoroso da movimentação de aves vivas e ovos férteis oriundos do RS;
- Vigilância ativa em propriedades que receberam animais da região do foco nos últimos 30 dias;
- Fiscalização reforçada nos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul;
- Orientações reforçadas para médicos-veterinários da Cidasc e produtores sobre prevenção e resposta rápida a casos suspeitos.
“Estamos adotando todas as medidas preventivas para proteger o status sanitário catarinense. A biosseguridade é um compromisso coletivo que envolve produtores, técnicos e o poder público”, reforça o secretário da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.
Santa Catarina é reconhecida nacional e internacionalmente por sua robusta defesa agropecuária e segue monitorando de perto todos os casos suspeitos, com total transparência e responsabilidade técnica.