Médicos recomendam nova cirurgia para Bolsonaro após exame de ultrassom, diz defesa

Após a realização de um exame de ultrassonografia neste domingo (14), médicos que acompanham o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicaram a necessidade de uma nova cirurgia. A informação foi divulgada pelo advogado João Henrique Nascimento de Freitas, que afirmou que o procedimento seria necessário para tratar duas hérnias inguinais identificadas nos exames.

“A equipe médica acaba de deixar a Superintendência da Polícia Federal após realizar exames de ultrassonografia no presidente Jair Bolsonaro. Os exames apontaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram a realização de cirurgia, que é a única forma de tratamento definitivo”, escreveu o advogado em publicação na rede social X.

Na última sexta-feira (12), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a realização do exame no local onde Bolsonaro está custodiado, na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, onde cumpre pena em regime fechado. A autorização atendeu a pedido da defesa, que solicitou a presença do médico Bruno Luís Barbosa Cherulli com equipamento portátil para examinar as regiões inguinais direita e esquerda do ex-presidente.

Mais tarde, outro advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, informou que a defesa irá renovar nesta segunda-feira (15) o pedido de autorização para hospitalização, com o objetivo de viabilizar a intervenção cirúrgica. Segundo ele, a expectativa é que, diante do resultado do exame, o pedido seja finalmente autorizado, “independentemente de perícia policial”.

Além das questões médicas, a defesa também protocolou nesta semana um novo pedido relacionado às visitas ao ex-presidente. Os advogados solicitaram que Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente sejam previamente cadastrados na Superintendência da PF, com autorização para visitas de segunda a sexta-feira, sem a necessidade de pedidos judiciais semanais.

O ministro Alexandre de Moraes, no entanto, rejeitou a solicitação e manteve as regras atuais, que exigem autorização judicial para as visitas. De acordo com o ministro, não há justificativa para a alteração dos procedimentos vigentes.

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