Uma moradora de Blumenau, no Vale do Itajaí, precisou ser hospitalizada após ser picada por uma aranha-marrom. A ocorrência foi registrada nesta terça-feira (1º), mas, segundo o Corpo de Bombeiros, a picada teria ocorrido no dia anterior.
A vítima apresentava uma lesão grave no mamilo direito, já com sinais de necrose. Apesar da gravidade da ferida, ela estava consciente, orientada e conseguia caminhar normalmente. No entanto, os socorristas detectaram alterações nos sinais vitais e decidiram encaminhá-la imediatamente ao Hospital Santo Antônio.
Ainda não foram divulgadas atualizações sobre o estado de saúde da paciente.
Aranha-marrom: discreta e perigosa
A aranha-marrom, também chamada de “aranha-violino”, é uma das espécies mais temidas no Brasil devido à potência de seu veneno. De hábitos noturnos, costuma se esconder em locais escuros e de difícil acesso, como atrás de móveis, dentro de sapatos ou roupas guardadas por muito tempo.
O veneno é altamente tóxico e pode causar desde reações leves até complicações graves, como necrose da pele, insuficiência renal e, em casos extremos, risco à vida.
Sintomas e riscos
Nos primeiros momentos, a picada pode passar despercebida, provocando apenas um leve desconforto. Com o passar das horas, no entanto, surgem sinais como inchaço, manchas roxas, formação de bolhas e necrose no local afetado. Em quadros mais graves, o veneno pode afetar a corrente sanguínea e os rins.
Casos de acidentes com aranha-marrom não são raros em Santa Catarina, especialmente nos meses mais quentes. A orientação das autoridades de saúde é redobrar os cuidados com roupas guardadas, calçados fechados e locais escuros da casa.
Em caso de suspeita de picada, o atendimento médico imediato é essencial para evitar complicações graves.