A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO/DEIC), deflagrou nesta quinta-feira (15) a segunda fase da Operação Tolerância Zero. A ação tem como foco o cumprimento de 12 ordens judiciais contra membros de uma organização criminosa envolvida nos ataques registrados em 19 de outubro de 2024, na Grande Florianópolis.

Na ocasião, dez integrantes armados da facção tentaram, sem sucesso, invadir uma comunidade no norte da Ilha de Florianópolis. Em retaliação à resistência encontrada, a cúpula da organização determinou uma onda de atentados violentos, com o objetivo de reduzir a presença policial na região.

A ofensiva criminosa incluiu incêndios de veículos roubados usados para bloqueio de vias públicas e ataques a tiros contra forças de segurança, gerando um clima de tensão em diversos pontos da Grande Florianópolis.

Investigações e mandados cumpridos

A partir dos ataques, a DRACO/DEIC, sob coordenação do delegado Antonio Claudio Jóca, deu início a uma investigação minuciosa, que permitiu identificar todos os envolvidos na tentativa de invasão e também diversas lideranças da facção responsáveis por ordenar os atentados.

Nesta nova etapa da operação, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Até o momento, duas lideranças de destaque já foram presas, e as diligências continuam para localizar os demais alvos.

A ação conta com o apoio da DIC de Criciúma e da SEJURI, e faz parte da estratégia da Polícia Civil de enfrentamento direto às organizações criminosas no estado.

“A investigação só será considerada concluída com a identificação e prisão de todos os envolvidos nos atentados de outubro”, reforçou a DRACO/DEIC.