A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência de Doenças Infecciosas Agudas e Imunização (GEDIM) da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), promoveu nesta quarta-feira (14), em Florianópolis, a 1ª Oficina da Vigilância Sentinela dos Vírus Respiratórios. O encontro reuniu profissionais das regionais de saúde, representantes de municípios e integrantes das unidades sentinelas com o objetivo de fortalecer o monitoramento e a resposta às síndromes gripais no estado.
O evento teve como foco a integração entre as equipes, promovendo a troca de experiências e a qualificação das notificações e indicadores. Durante a oficina, os participantes construíram, na prática, relatórios voltados à melhoria da vigilância e do registro de dados sobre doenças respiratórias.
Unidades sentinelas em SC
Santa Catarina conta atualmente com 10 Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal (SG), distribuídas em municípios estratégicos:
* Balneário Camboriú
* Chapecó
* Concórdia
* Criciúma
* Dionísio Cerqueira
* Florianópolis
* Joaçaba
* Joinville
* Lages
* Mafra
Essas unidades fazem parte da rede nacional de Vigilância Sentinela, coordenada pelo Ministério da Saúde, e têm papel essencial na detecção precoce dos vírus respiratórios circulantes, como influenza e outros agentes virais.
Monitoramento e prevenção
A Vigilância Sentinela permite o acompanhamento da evolução das síndromes gripais antes do agravamento dos casos, funcionando como um sistema de alerta para os serviços de saúde. As informações são coletadas a partir de formulários padronizados e inseridas no sistema nacional SIVEP-Gripe, base de dados que orienta ações de prevenção, vacinação e estratégias de enfrentamento em todo o país.
A oficina marca o início de um esforço contínuo da SES para qualificar os dados epidemiológicos, melhorar a resposta do sistema de saúde e proteger a população catarinense diante de novos surtos de doenças respiratórias.