Neste domingo (18), Santa Catarina protagoniza um marco na gestão de riscos e desastres no país. A Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SPDC) coordena o maior simulado de desastres já realizado no Brasil, mobilizando mais de 250 mil pessoas em mais de 250 municípios catarinenses.

O 1º Simulado Geral de Gestão de Desastres segue até as 17h, com ações que incluem evacuações simuladas, instalação de abrigos temporários, cadastro de famílias, distribuição de ajuda humanitária e atividades educativas voltadas à prevenção e autoproteção.

“É um momento histórico para Santa Catarina e para o Brasil. Estamos testando nossa capacidade de resposta, fortalecendo a integração entre as instituições e, acima de tudo, promovendo a cultura da prevenção. Isso salva vidas”, afirmou o secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt.

Integração em todas as esferas

A operação conta com a atuação conjunta dos Grupos de Ações Coordenadas (GRACs) dos municípios, Coordenadorias Regionais de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar, polícias, secretarias municipais, universidades, voluntários e entidades parceiras como o Aeroporto Internacional de Florianópolis, OGMO e Portonave.

Mais do que um exercício técnico, o simulado consolida Santa Catarina como referência nacional em ações de prevenção, resposta e proteção à vida. O Estado, historicamente afetado por deslizamentos, enchentes e eventos climáticos extremos, aposta em preparação como estratégia central de defesa civil.

Prevenção como política pública

Além de treinar equipes e testar a articulação entre os diversos níveis de governo, o simulado permite revisar protocolos, aprimorar os planos de contingência municipais e avaliar os sistemas de alerta e resposta. A iniciativa é também uma oportunidade de educação em tempo real para a população, especialmente em comunidades mais vulneráveis a eventos climáticos.

52 anos de Defesa Civil em SC

A mobilização estadual ocorre justamente no dia em que a Defesa Civil de Santa Catarina completa 52 anos de atuação. A data simbólica reforça o compromisso do Estado com a proteção da população e a construção de comunidades mais resilientes.

“É o maior exercício coordenado de gestão de desastres já registrado no Brasil. Estamos construindo um novo padrão de preparação, com base na união de forças, conhecimento técnico e participação da sociedade”, conclui Hildebrandt.