Santa Catarina reforça importância do Teste do Pezinho com ampliações na rede pública

Em alusão ao Dia Nacional do Teste do Pezinho, comemorado em 6 de junho, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina realiza na próxima quarta-feira (11), às 14h, o evento virtual “Teste do Pezinho de Qualidade: Estratégias que Transformam Vidas”, com transmissão pelo YouTube. A ação visa conscientizar a população sobre a importância do exame e destacar os avanços da triagem neonatal no estado.

Voltado a profissionais da saúde, gestores e ao público em geral, o evento abordará a estrutura da rede catarinense para coleta, triagem, diagnóstico e tratamento de doenças detectadas pelo exame, além de apresentar relatos de casos e debater novas estratégias de atuação.

“O Teste do Pezinho é essencial para detectar precocemente doenças que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança. Em Santa Catarina, 97% das coletas têm sido bem-sucedidas, resultado da capacitação contínua das equipes, fornecimento adequado de insumos e melhorias na logística, como o envio de amostras via SEDEX”, explica Francielle da Rosa de Almeida, enfermeira da área técnica da SES.

O exame, que deve ser feito entre o 3º e 5º dia de vida do bebê, permite a identificação de doenças genéticas, metabólicas e infecciosas. Atualmente, o estado realiza triagem para sete condições: Fenilcetonúria, Fibrose Cística, Hipotireoidismo Congênito, Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias, Deficiência de Biotinidase e Toxoplasmose Congênita – esta última incluída no programa em 2024.

Santa Catarina conta com uma ampla rede de 1.531 pontos de coleta espalhados por todos os municípios, garantindo acesso descentralizado ao exame. Até abril, foram realizados 29.371 testes, com 68% das coletas ocorrendo no prazo recomendado. Os casos suspeitos são encaminhados para avaliação no Hospital Infantil Joana de Gusmão, referência estadual no atendimento especializado.

Segundo a SES, novas ações estão em curso para ampliar os pontos de coleta, especialmente em regiões remotas, fortalecendo ainda mais a triagem neonatal como uma política pública fundamental para garantir saúde e qualidade de vida desde os primeiros dias de vida.

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